Posse e Propriedade nas Ocupações de Escolas por Secundaristas: O Caso do Paraná

Tavolari, Bianca;

Resumo:

Entre 2015 e 2016, centenas de escolas públicas foram ocupadas pelos próprios alunos, em ao menos oito estados brasileiros. O movimento começou em São Paulo, como reação contra a política de “reorganização escolar” do governo do Estado, que propunha fechar dezenas de unidades escolares, realocando alunos e diminuindo o número de professores, além de instaurar ciclos únicos em seus currículos. A péssima qualidade da merenda também foi um dos pontos centrais de mobilização46. Já as centenas de ocupações no Paraná se inserem num ciclo mais amplo de reivindicações e protesto, que aconteceu em diversos estados, contra o corte de gastos federais na área da educação e contra a Medida Provisória n.746/2016, editada sob a gestão de Michel Temer, que trazia mudanças na organização do ensino médio.

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DOI: 10.5151/9786555500646-04

Referências bibliográficas
  • ALMEIDA, Jane Barros, MARTINS, Marcos Francisco. As ocupações de escolas no Paraná: elementos para a retomada da grande política e dos novos projetos societários. In: COSTA, Adriana Alves Fernandes, GROPPO, Luís Antonio (orgs.). O movimento de ocupações estudantis no Brasil. São Carlos: Pedro e João Editores, 2018. ASPERTI, Maria Cecília de Araújo, SOUZA, Michel Roberto Oliveira de. Desmistificando a “cultura do acordo”: Os discursos de acesso à justiça e eficiência no atual cenário da mediação e da conciliação judiciais no Brasil. In: FREITAS JR., Antonio Rodrigues de, ALMEIDA, Guilherme Assis de (coords.)Mediação e o novo Código de Processo Civil. Curitiba: Juruá, 2018. CAMPOS, Antonia M., MEDEIROS, Jonas, RIBEIRO, Márcio M. Escolas de luta. São Paulo: Veneta, 2016.
Como citar:

TAVOLARI, Bianca; "Posse e Propriedade nas Ocupações de Escolas por Secundaristas: O Caso do Paraná", p. 102 -127. In: Propriedades em Transformação 2 : Expandindo a agenda de pesquisa. São Paulo: Blucher, 2021.
ISBN: 9786555500646, DOI 10.5151/9786555500646-04