A Paratopia de Criação no Discurso Literário “Vida e Morte da Onça-Gente”, de Joel Rufino dos Santos

Eliakim, Jonatas;

Resumo:

O discurso literário tem seu espaço na sociedade estabelecido de maneira contraditória e controversa. Se, por um lado, a literatura é exaltada como um veículo de descompressão dos pensamentos, de abundância de mundos e possibilidades, de pluralidade de seres, de aceitação do diferente; por outro, ela também é o espaço de conservação da memória de uma sociedade, da tradição, de recuperação de um passado imemorial etc. E o autor, então, se encontra exatamente no centro desse embate, sua criação não está assegurada por uma instituição que oferece bases sólidas para a produção, de modo que não podemos afirmar que o discurso literário valida a si mesmo.

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DOI: 10.5151/9786555500325-04

Referências bibliográficas
  • ASSUNÇÃO, Érica Patrícia Barros de; MOURA, João Benvindo de. Análise do discurso literário: a paratopia do autor Abdias Neves no romance Um manicaca. In: MOURA, João Benvindo de; BATISTA JÚNIOR, José Ribamar Lopes; LOPES, Maraisa (org.). Discurso, memória e inclusão social. Recife: Pipa Comunicação, 2015. p. 103-120. ASSUNÇÃO, Érica Patrícia Barros de; MOURA, João Benvindo de. O paradoxo do autor: a paratopia criadora de Mário de Andrade no discurso literário de Macunaíma. Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo. Passo Fundo. v. 13, n. 1. jan./abr. 2017. p. 166-186. BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: cinco séculos de um país em construção. São Paulo: Leya, 2010.
Como citar:

ELIAKIM, Jonatas; "A Paratopia de Criação no Discurso Literário “Vida e Morte da Onça-Gente”, de Joel Rufino dos Santos ", p. 106 -129. In: Paratopia - Discurso e Cultura Vol. 3. São Paulo: Blucher, 2020.
ISBN: 9786555500325, DOI 10.5151/9786555500325-04