A Fonologia Frasal e o Conceito de Referência Indireta
Gayer, Juliana Escalier Ludwig
Resumo:
O presente trabalho pretende revisitar historicamente o conceito de referência indireta, relacionado à comunicação da fonologia com os demais componentes da gramática, principalmente com a sintaxe. Para fazer a retomada desse conceito, seguiremos as ideias de Kager e Zonneveld (1999), mostrando o surgimento e o desenvolvimento das teorias que se dedicaram ao estudo das unidades fonológicas maiores do que a palavra, ou seja, teorias de interface entre sintaxe e fonologia, todas de cunho gerativista. As ideias da Fonologia Autossegmental também serão consideradas, já que trazem uma forma inovadora de se representarem as unidades fonológicas. Após apresentarmos as principais ideias dessas teorias fonológicas, a proposta será verificar, em um segundo momento, como a Teoria da Otimidade trata das questões sobre a interface entre fonologia e sintaxe. O objetivo deste artigo é primordialmente discutir a continuidade e a
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DOI: 10.5151/9788580393378-04
Referências bibliográficas
- BIERWISCH, M. Regeln für die Intonation deutscher Sätze. Studia Grammatica, 1966. BISOL, L. Fonologia Lexical. In: ______. (Org.). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010a. p. 82-98. ______. Os constituintes prosódicos. In: ______. (Org.). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010b. p. 259-271.
Como citar:
GAYER, Juliana Escalier Ludwig; "A Fonologia Frasal e o Conceito de Referência Indireta", p. 77-106. Gramática Gerativa em Perspectiva. São Paulo: Blucher, 2018.
ISBN: 9788580393378, DOI 10.5151/9788580393378-04