Prototipicidade dos verbos de cognição e integração de eventos

Silveira, Eliete Figueira Batista da;

Resumo:

Os verbos de cognição da oração matriz (principal) foram aqui analisados2 com base na Teoria Funcionalista de linha americana, cujo pressuposto é o de que a língua é internamente estruturada como um organismo dentro do qual subsistemas se hierarquizam (GIVÓN, 1984, p. 115). No âmbito clausal, a gramaticalização está associada a um processo de dessentencialização, em que as completivas vêm, diacronicamente, perdendo as características prototípicas de oração, quais sejam, perda da marca morfológica de sujeito e redução das marcas de tempo/aspecto e modalidade. Givón (1995, p. 277) afirma que, no processo de integração, duas (ou mais) cláusulas com duas (ou mais) séries de argumentos emergem para produzir uma única construção. Interessa, pois, de monstrar neste artigo que os verbos cognitivos apresentam diferentes graus de integração, distinguindo-se, inicialmente, por englobarem verbos pronominais e não pronominais.

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DOI: 10.5151/9788580393088-04

Referências bibliográficas
  • BATISTA DA SILVEIRA, Eliete Figueira. A integração clausal no âmbito das construções completivas de verbo preposicionadas. Tese (Doutorado em Letras Vernáculas) – Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003. BORBA, Francisco da Silva. Dicionário de usos do Português do Brasil. São Paulo: Ática, 2002.
Como citar:

SILVEIRA, Eliete Figueira Batista da; "Prototipicidade dos verbos de cognição e integração de eventos", p. 57 -76. In: Uma História de Investigações sobre a Língua Portuguesa: Homenagem a Silvia Brandão. São Paulo: Blucher, 2018.
ISBN: 9788580393088, DOI 10.5151/9788580393088-04