Os Processos Automáticos e Controlados de Expressão do Preconceito

Lima, Marcus Eugênio Oliveira;

Resumo:

A música acima diz sobre o quanto muito do que pensamos, sentimos e fazemos não passa pelo nosso controle consciente. Muitas vezes, sem que sequer percebamos, é o “mar” que nos navega. Isso acontece também em relação aos nossos preconceitos. Como vimos, eles são um tipo de atitude social, e, enquanto atitude, possuem uma dimensão submersa, resultado de um longo processo de socialização, por meios mais diretos e outros nem tanto. Esses submersos “sedimentos” de socialização preconceituosa impregnam nossa mente e se fazem manifestar em certos contextos de “descontrole”. Nesses casos, estamos falando de “atitudes implícitas”, definidas como sentimentos e avaliações não conscientes ou fora do controle voluntário dos indivíduos, que se expressam de maneira automática nos encontros intergrupais (GREENWALD & BANAJI, 1995).

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DOI: 10.5151/9786555500127-03

Como citar:

LIMA, Marcus Eugênio Oliveira; "Os Processos Automáticos e Controlados de Expressão do Preconceito", p. 57 -68. In: Psicologia Social do Preconceito e do Racismo. São Paulo: Blucher, 2020.
ISBN: 9786555500127, DOI 10.5151/9786555500127-03