Nomear e Classificar Tratam o Sujeito? Diferentes Modos de Abordar o Autismo no Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais – DSM

Vianna, Maria da Gloria;

Resumo:

Visando a colaborar com o intuito maior de discutir as perdas e os ganhos das mudanças ocorridas na psicopatologia ao longo do tempo, meu objetivo, neste capítulo, é abordar as transformações nos modos de classificar uma “patologia”, salientando seus limites e seus alcances: o autismo, assunto a respeito do qual psicanalistas brasileiros começaram a escrever desde os anos 1970 (MARFINATI; ABRÃO, 2011). Para tal fim, analisarei comparativamente o modo como o autismo foi descrito e nomeado nas três últimas publicações do Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais – DSM (doravante DSM), a saber, DSM-III-R (1987); DSM-IV (1994) e DSM-5 (2013). Em cada uma delas essa modalidade de sofrimento psíquico recebeu diferentes nomeações, respectivamente: Distúrbio Autista; Transtorno Autista e Transtorno do Espectro  Autista.

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DOI: 10.5151/9788580393873-03

Referências bibliográficas
  • AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento... et al. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (1994). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-IV. Tradução Dayse Batista. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 1995. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (1987). Manual diagnóstico e estatístico de distúrbios mentais: DSM-III-R. Tradução Lúcia Helena Siqueira. 3.ed. São Paulo: Manole, 1989.
Como citar:

VIANNA, Maria da Gloria; "Nomear e Classificar Tratam o Sujeito? Diferentes Modos de Abordar o Autismo no Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais – DSM", p. 35 -46. In: Psicanálise e Psicopatologia: Olhares Contemporâneos. São Paulo: Blucher, 2019.
ISBN: 9788580393873, DOI 10.5151/9788580393873-03