Razão Instrumental, Ódio e Dominação: A Negação da Política e o Preconceito Socializado

Giovinazzo Jr. , Carlos A.

Resumo:

Considerando que a democracia nas sociedades assentadas na economia capitalista e sustentadas pela extrema desigualdade entre as classes sociais, como observado no Brasil, possui variados obstáculos para sua real efetivação; considerando que mesmo nos regimes democráticos desenvolvidos sobrevivem tendências fascistas e autoritárias, como demonstraram os autores do estudo sobre a personalidade autoritária realizado nos EUA, na década de 1940 (ADORNO et al., 1965), argumenta-se neste ensaio que o predomínio da razão instrumental, noção formulada por Max Horkheimer (2000), que visa a redução da experiência dos indivíduos aos objetivos da dominação, junto com elementos regressivos presentes no estado psicológico das massas, promovem o ódio pelo não idêntico 
e o preconceito.

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Sociologia, psicologia social, política e governo, fascismo

DOI: 10.5151/9786555500790-02

Referências bibliográficas
  • ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: paz e Terra, 1995. ADORNO, Theodor W. Teoría de la seudocultura. In: HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Sociologica. Madrid: Taurus Ediciones, 1979, p. 175-199.
Como citar:

GIOVINAZZO JR. , Carlos A.; "Razão Instrumental, Ódio e Dominação: A Negação da Política e o Preconceito Socializado", p. 35-50. Teoria crítica, violência e resistência. São Paulo: Blucher, 2021.
ISBN: 9786555500790, DOI 10.5151/9786555500790-02