O Estatuto Morfossintático de Definitude

Carvalho, Danniel da Silva;

Resumo:

Traços são fundamentais na descrição linguística, que se empenha para tentar entendê-los e construir a arquitetura que represente a complexidade das línguas naturais (CARVALHO, 2017c, p. 7). Adger (2013) aponta o fato de os traços morfossintáticos, ou simplesmente ϕ, oferecerem uma oportunidade rara para sintaticistas, morfólogos e semanticistas colaborarem para uma agenda de pesquisa na qual todos têm um mesmo papel e abordam com propriedade dados e conhecimentos. Rezac (2011) afirma que os traços-ϕ e as operações que os envolvem dão sustentação à organização modular da língua e estão entre os primitivos da sintaxe, realização e interpretação, sendo, dessa maneira, uma janela para a natureza e interações de tais módulos.

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DOI: 10.5151/9788580393378-02

Referências bibliográficas
  • ABNEY, S. The English Noun Phrase in its Sentential Aspect. (PhD Dissertation). MIT, 1987. ADGER, D.; HARBOUR, D. Why Phi? In: HARBOUR, D.; ADGER, D.;JAR, S. B. (Ed.) Phi- Theory: Phi-Features Across Modules and Interfaces. Oxford: Oxford University Press, 2008, p. 1-34. ADGER, D. Phi-Theory: interfaces in Linguistic Theory. In MOURA, D.; SIBALDO, M.A. (eds) Estudos e pesquisas em teoria da gramatica. Maceió, AL: EDUFAL, 2013, p. 11-32.
Como citar:

CARVALHO, Danniel da Silva; "O Estatuto Morfossintático de Definitude", p. 25 -46. In: Gramática Gerativa em Perspectiva. São Paulo: Blucher, 2018.
ISBN: 9788580393378, DOI 10.5151/9788580393378-02