Gilberto Freyre e a Modernidade Regionalista e Tradicionalista de Pernambuco
Efrem, Rafael ; Araújo, Kátia Medeiros de
Resumo:
Estruturamos o texto colocando primeiro o cenário de modificações pelas quais passava o Recife nas primeiras décadas do século XX; depois, falamos do embate entre os modernistas, na pessoado jornalista Joaquim Inojosa, e os regionalistas tradicionalistas, encabeçados por Gilberto Freyre – que representavam, respectivamente, os interesses de dois diferentes segmentos das elites locais à época, lutando pela hegemonia simbólica e política. Terminamos por enfocar a relação de Freyre com os artistas modernos e regionais de Pernambuco e nos encaminhamos para as considerações finais, concluindo que o trabalho de Freyre só é possível a partir da colaboração mútua entre o intelectual e os artistas com quem se relaciona, além da importância de colocar na historiografia do design gráfico brasileiro outras narrativas e possibilidades não hegemônicas.
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DOI: 10.5151/9786555502206-01
Referências bibliográficas
- ALBUQUERQUE JUNIOR, D. M. A invenção do nordeste e outras artes. 3. ed. Recife: FJN, Ed. Massangana; São Paulo: Cortez, 2006.
- AZEVEDO, N. P. Modernismo e regionalismo: os anos 20 em Pernambuco. Joao Pessoa: Secretaria de Educação e Cultura da Paraíba, 1984.
- BRITO, J. M. Entrevista concedida em sua residência a um dos autores. Recife. 10 nov. 2010.
Como citar:
EFREM, Rafael; ARAÚJO, Kátia Medeiros de; "Gilberto Freyre e a Modernidade Regionalista e Tradicionalista de Pernambuco", p. 26-57. Fronteiras do design: (entre) outros possíveis - Vol. 2. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555502206, DOI 10.5151/9786555502206-01