Resumo:

Analisaremos o modo como se dá a separação e desvalorização do fazer manual no processo de aprendizagem e a importância da ludicidade a partir de autores como Maturana, Zöller e Kastrup; descreveremos as posturas e estratégias aplicadas em sala de aula como meio de engajamento no desenho e suas manifestações ampliadas bi e tridimensionalmente; abordaremos o aspecto laboratorial do espaço de aprendizagem, a atividade projetual como algo em constante atualização, sua relação com a incorporação de erros, a prática reflexiva e os vínculos entre mestre e aprendiz com Argan, Schön e Sennett; introduziremos os aspectos da Teoria de campo Gestalt que corroboram com nosso estudo utilizando Bigge, Gomes Filho e Mamede-Neves elencando-os com exemplos de modelagem; e concluímos ressaltando o papel da arte como linha que pesponta todo o despertar, sem a qual não seria possível criar, através do potencial dos objetos comuns e do erotismo defendidos por Holm, Hooks e novamente por Kastrup.