Uso Desgarrado de Cláusulas Hipotáticas Circunstanciais em Produções Textuais da Escola: Certo Ou Errado, Professora?

Bastos, Karine Oliveira

Resumo:

No âmbito da Gramática Tradicional (doravante GT), o período composto por subordinação é apresentado com base na premissa de que a oração subordinada – seja esta denominada substantiva, adjetiva ou adverbial – desempenha sempre uma função sintática em sua principal. Nesse sentido, a análise tradicional se restringe ao nível da sentença, de modo que se atem à distinção entre

oração principal e subordinada, além de não discutir amplamente a noção de dependência entre as orações – se sintática ou semântica. As subordinadas adverbiais,por exemplo, são caracterizadas como as orações que, além de estarem sintaticamente dependentes de sua oração principal, funcionam como adjunto adverbial destas, exprimindo alguma circunstância. De acordo com essa visão,
não se apresenta a possibilidade de uma subordinada existir sem a respectiva 
principal.

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COMUNICACAO, LINGUISTICA

DOI: 10.5151/9788580394146-01

Referências bibliográficas
  • BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1979. BASTOS, K. O. Trabalhando fora, estudando e cuidando da família: o desgarramento de cláusulas hipotáticas circunstanciais e seu status no ensino. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro, Faculdade de Letras/UFRJ, 2014. BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. ver., ampl. e atual. conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
Como citar:

BASTOS, Karine Oliveira; "Uso Desgarrado de Cláusulas Hipotáticas Circunstanciais em Produções Textuais da Escola: Certo Ou Errado, Professora?", p. 13-38. Desgarramento de cláusulas sem núcleo em português: usos e descrição. São Paulo: Blucher, 2019.
ISBN: 9788580394146, DOI 10.5151/9788580394146-01