Gramática Gerativa em Perspectiva: Escopo, Objetivos e Estrutura

Carvalho, Danniel da Silva; Sousa, Lílian Teixeira de;

Resumo:

A Teoria Gerativa teve seu início entre as décadas de 50 e 60 do século passado, ao postular como conceito de língua um estado de uma Faculdade da Linguagem (FL), a Língua-I. Essa abordagem, denominada biolinguística por assumir que a linguagem pode ser estudada como parte do mundo natural, busca, através do estudo da Faculdade da Linguagem, entender os princípios subjacentes às gramáticas de todas as línguas, como forma de se chegar a insights mais profundos sobre a natureza da linguagem e do pensamento humano (CHOMSKY, 1995a). Nessa jornada de pouco mais de meio século, chegou-se a três fatores dentro dos quais a linguagem se desenvolve: (I) carga genética (endowment) – aparentemente uniforme entre os membros da espécie, interpreta parte do ambiente como experiência linguística e determina o curso do crescimento e desenvolvimento da FL; (II) experiência – que leva à variação, como no caso de outros subsistemas da capacidade humana e do organismo em geral; e (III) princípios da arquitetura estrutural e restrições desenvolvidas que não são específicas da linguagem.

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DOI: 10.5151/9788580393378-01

Referências bibliográficas
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Como citar:

CARVALHO, Danniel da Silva; SOUSA, Lílian Teixeira de; "Gramática Gerativa em Perspectiva: Escopo, Objetivos e Estrutura", p. 7 -24. In: Gramática Gerativa em Perspectiva. São Paulo: Blucher, 2018.
ISBN: 9788580393378, DOI 10.5151/9788580393378-01