Oratória Grega e Romana Algumas Considerações

Magalhães, Ana Lúcia;

Resumo:

Ao depararmo-nos com a palavra oratória, é possível que nos venham à mente, de pronto, os modernos cursos divulgados nas diversas mídias e as centenas de livros que tratam do assunto. E, como estudantes da Retórica, a primeira pergunta que nos surge é se oratória e retórica seriam sinônimos ou estariam em instâncias diferentes, uma vez que, na Grécia antiga e Roma, falava-se em Oratória e Retórica. Os estudos de retórica têm início com os sofistas, passam por Isócrates e Górgias, encontram crítica em Platão, para quem somente a Filosofia apresentava valor, continuam com Aristóteles e, com o declínio grego, têm estudiosos romanos 8 Artimanhas do dizer importantes como Cícero e Quintiliano. Continuam, de certa forma, na Idade Média, com o Trivium, embora restritos à retórica religiosa, e entram em decadência com o Iluminismo, que culmina no final do século XIX, início do século XX, restringindo-se ao estudo das figuras de linguagem.  

0:

Palavras-chave: ,

DOI: 10.5151/9788580392883-01

Referências bibliográficas
  • ALEXANDRE JR., Manuel. Prefácio e Introdução à Retórica. In: ARISTÓTELES. Retórica. 2. ed. revista. Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2005. p. 9-64. ARISTÓTELES. Política. In: Os pensadores. São Paulo: Abril, 1975. . Retórica. 2. ed. revista. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2005. CÍCERO, Marcus Tullius. De oratore. Dulles, USA: Intl Pub Marketing, 2003. Brutus e A perfeição oratória. Tradução de José R. Seabra Filho. Belo Horizonte: Nova Acrópole, 2006. GÓRGIAS. Elogio a Helena. Tradução de Maria Cecília Coelho. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1978.
Como citar:

MAGALHãES, Ana Lúcia; "Oratória Grega e Romana Algumas Considerações", p. 7 -24. In: Artimanhas do dizer. São Paulo: Blucher, 2017.
ISBN: 9788580392883, DOI 10.5151/9788580392883-01