Prefácio à edição brasileira

Le Coze, Jean-Christophe;

Resumo:

É desnecessário dizer que, no Brasil, como em toda parte, a segurança vem ganhando mais relevância do que nunca. As imagens que deram a volta ao mundo dos eventos da Samarco (2015) e de Brumadinho (2019) ecoam eventos catastróficos em outros países e indústrias, como os acidentes do 737 Max da empresa americana Boeing (2018-2019), o colapso do viaduto de Gênova na Itália (2018) ou o incêndio na Torre Grenfell em Londres (2017). Esses eventos nos lembram como a segurança nunca pode ser considerada absolutamente garantida, sendo sempre o resultado de muitas interações entre artefatos, atores, instituições e ecossistemas em um contexto globalizado que requer uma renovação de nossas estruturas de pensamento sobre segurança.

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Referências bibliográficas
  • Amalberti, R., Montmollin, M. de & Theureau, J. (Eds.) (1991). Modèles en analyse du travail. Bruxelles, Belgique: Mardaga éditions. Amsterdamski, S. (1990). La querelle du déterminisme. Paris, France: Gallimard. Andler, D. (2002). Processus cognitifs. In D. Andler, A. Fagot-Largeault, & B. Saint-Sernin (Eds.), Philosophie des sciences, vol. 1 (pp. 226-408). Paris, France: Gallimard. (Collection Folio essais). [Filosofia da ciência I. São Paulo, Brasil: Atlântica, 2005].