Introdução
Edoardo, Laysmara Carneiro
Resumo:
Há uma diferença significativa na forma como a interação mediada e a conexão com a Internet se deu ao redor do mundo. Igualmente, a definição de quem são os “nativos digitais” quando são comparadas as condições de desenvolvimento das redes técnicas e da promoção de acesso em diferentes regiões do planeta. De acordo com Prensky1 e Turkle2, os nativos digitais podem ser considerados a ge¬ração que fez a transição entre a vida offline e online3 ainda a partir de meados da década de 1990. No entanto, este recorte é exclusivo da realidade dos países desenvolvidos, em especial dos EUA, que antecipou diversas pesquisas com o ob¬jetivo de compreender este novo universo ainda naquele período. Com relação ao Brasil, os nativos digitais são os nascidos já em meados da década de 80, passando a usufruir da conexão com a Internet sobretudo no início dos anos 2000. Esse atraso é resultado de diversas condições específicas na forma como as telecomu¬nicações foram expandidas ao longo dos últimos anos, seja pela iniciativa privada ou pelo Estado, junto a particularidades do projeto modernizador, uma vez que a infraestrutura de transportes e comunicação é fundamental para o desenvolvimen¬to socioeconômico e se confundem com a história das instituições.
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DOI: 10.5151/9786555501230-00
Referências bibliográficas
- AGAMBEN. Giorgio. Homo sacer. O poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte: ed. UFMG, 2002.
- ALBRECHTSLUND, Anne-Mette Bech; ALBRECHTSLUND, Anders. Social media as leisure culture. In: First Monday, Volume 19, Number 4,7, April 2014, pp. 1-11.
- ALSAYYAD, Nezar e ROY, Ananya. Modernidade medieval: cidade e urbanismo na era global. Novos Estudos, Cebrap, no. 85, 2009.
Como citar:
EDOARDO, Laysmara Carneiro; "Introdução", p. 11-28. Diários Públicos: Ficcionalização do Cotidiano e Monopólio Comunicacional: Ficcionalização do Cotidiano e Monopólio Comunicacional. São Paulo: Blucher, 2022.
ISBN: 9786555501230, DOI 10.5151/9786555501230-00