Pré-textuais

Silva Junior, Nelson da ; Zangari, Wellington

Resumo:

A psicologia social nasceu com o reconhecimento de que certos processos psicológicos do indivíduo só ocorrem quando este se encontra em situação grupal ou de massa. Analogamente às propriedades oriundas das associações entre diferentes elementos químicos, as pessoas reagiam de forma frequentemente inusitada quando estavam em situação grupal. Rapidamente, outros modelos pareceram explicar melhor esse tipo de fenômeno, aquele da primazia da forma total sobre os elementos que a compunham, como, por exemplo, o da Gestalt. Outros movimentos teóricos reforçaram a pertinência de uma forte dependência da área da psicologia social na sociologia, a saber, por um lado, a progressiva preocupação com os processos de socialização na constituição do indivíduo, e, por outro, a teoria crítica da Escola de Frankfurt. Este múltiplo reconhecimento da anterioridade do social sobre o individual, contudo, deixa em aberto não apenas os loci de gênese destes processos, como também não responde à difícil questão de saber se e como o indivíduo pode influir nos processos sociais.

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DOI: 10.5151/9788580392357-00

Como citar:

SILVA JUNIOR, Nelson da; ZANGARI, Wellington; "Pré-textuais", p. 1-22. A psicologia social e a questão do hífen - Vol. 1. São Paulo: Blucher, 2017.
ISBN: 9788580392357, DOI 10.5151/9788580392357-00