Sumário, agradecimentos e introdução

Cortez, Luís Augusto Barbosa; Cruz, Carlos Henrique de Brito; Souza, Gláucia Mendes; Cantarella, Heitor; Sluys, Marie-Anne van; Filho, Rubens Maciel;

Resumo:

Em 14 de novembro de 1975, por meio do Decreto n. 76.593, o governo brasileiro criou o Programa Nacional do Álcool (Proálcool)1. Essa ação governamental, motivada principalmente pela súbita elevação dos preços do petróleo (primeiro choque do petróleo), representou um marco no processo de desenvolvimento econômico e social no Brasil. Até então, a imagem da cana-de-açúcar estava ligada a uma economia atrasada, marcada por relações sociais que se faziam objeto de pesquisa de sociólogos e historiadores. Como podia o país se desenvolver com base em um modelo arcaico herdado desde os tempos coloniais?Dadas as circunstâncias de então, principalmente econômicas e de segurança energética, empresários uniram-se ao governo federal para implantar, em 1975, um conjunto de ações que resultaria no maior programa de energia renovável do mundo, uma iniciativa inédita em um país sem tradição em inovação científica e tecnológica. É bem verdade que a história do Proálcool, cujo lançamento completou quarenta anos em 2015, não foi feita só de sucessos. Embora o Proálcool tenha se encerrado na década de 1980, seu nome ainda é empregado com frequência para descrever as atividades de produção e uso do etanol combustível. Foram muitos os desafios, mas também grande a vontade de vencê-los. A superação das dificuldades iniciais contou sempre com a grande capacidade da comunidade científica nacional em buscar soluções e colaborar com o setor sucroalcooleiro.

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