Flotação de Apatita Utilizando Óleo de Pinhão-manso

MORAES, Izabela Letícia Almeida de; SILVA, André Carlos; SILVA, Elenice Maria Schons;

Resumo:

As reservas brasileiras de rochas fosfáticas estão concentradas em maioria nos estados de Minas Gerais e Goiás, onde também está concentrada grande parte do cultivo do pinhão-manso (Jatropha Curcas L.), rico em ácidos graxos, que apresenta predominância de ácido linoleico, seguido do ácido oleico e do ácido palmítico. O pinhão-manso é um fruto que contém três castanhas com teor de óleo variando entre 22-48%. Em virtude de sua toxidade, não é uma castanha comestível, o que o torna economicamente viável para ser utilizado em processos industriais. Além da nova exploração do óleo para fins voltados à mineração, o material resultante da prensagem está sendo explorado como biocombustível e tinta para escâner. O presente artigo apresentou a aplicação do óleo de pinhão-manso (OPM) extraído por prensagem como coletor em testes de microflotação, em virtude da rica composição em ácidos graxos na castanha. O óleo foi saponificado a quente utilizando álcool 95% e NaOH e então foram feitos os testes de microflotação em tubo de Hallimond com o uso de minerais puros apatita com pH 8, 9 e 10. Os resultados apresentaram que teve melhor recuperação no pH 10 e para os demais pontos de recuperação para os dois coletores testados apresentaram resultados próximos e superiores a 90% de recuperação, mostrando que o óleo de pinhão-manso pode ser usado como coletor na flotação deste mineral.

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DOI: 10.5151/9788580391619-15

Como citar:

MORAES, Izabela Letícia Almeida de; SILVA, André Carlos; SILVA, Elenice Maria Schons; "Flotação de Apatita Utilizando Óleo de Pinhão-manso", p. 239 -248. In: Estudos Interdisciplinares em Ciências Biológicas, Saúde, Engenharias e Gestão. São Paulo: Blucher, 2016.
ISBN: 9788580391619, DOI 10.5151/9788580391619-15