A psicologia social como projeto utópico

MASSOLA, Gustavo Martineli;

Resumo:

O tema geral deste livro propõe que se reflita sobre as significações do hífen presente na expressão (adaptada) “psico-social”. Trata-se de um tema da máxima relevância, sem dúvida, especialmente no momento em que as discussões de fundo sobre os variados campos da ciência parecem perder lugar para seus frutos tecnológicos. Isso, infelizmente, também constitui uma característica contemporânea da psicologia. O presente trabalho parte do princípio de que a questão do hífen pode ser proveitosamente entendida como uma busca pelo objeto da psicologia social e, sem pretender esgotar a questão, será aqui discutida tomando-a neste sentido.

0:

Palavras-chave: ,

DOI: 10.5151/9788580392357-14

Referências bibliográficas
  • ADORNO, T. W. Sobre sujeito e objeto. In: ADORNO, T. W. (Ed.). Palavras e sinais: modelos críticos. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1995. p. 62-75.
    ASCH, S. E. Psicologia social. Dante Moreira Leite e Mirian Moreira Leite, Trans. 3. ed. Rio de Janeiro: Companhia Nacional, 1972. Disponível em: .
    COELHO, L. Prefácio. In: Estrutura social e dinâmica psicológica. São Paulo: Perspectiva, 2007. p. 7-20.
    COELHO, R. Estrutura social e dinâmica psicológica. São Paulo: Perspectiva, 2007.
    DE QUEIROZ JR., T. Contracapa. In: Estrutura social e dinâmica psicológica. São Paulo: Perspectiva, 2007.
    FARR, R. M. (2001). As raízes da psicologia social moderna (1872-1954). 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
    FECHNER, G. Elements of phycophysics. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1966.
    FERNANDES, F. Comunidade e sociedade no Brasil. Leituras básicas de introdução ao estudo macro-sociológico do Brasil. 2. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1975.
    FROMM, E. O medo à liberdade. 14. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
    GERGEN, K. J. A psicologia social como história. Psicologia & Sociedade, v. 20, n. 3, p. 475-484, 2008. Disponível em: .
    GIDDENS, A. As consequências da modernidade. 5. ed. São Paulo: UNESP, 1991a.
    ______. Modernity and self-identity: self and society in the late modern age. Standford Calif.: Stanford University Press, 1991b.
    GOUVEIA, V. V. Psicologia social como ciência e prática: o que pensam pesquisadores brasileiros? Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 31, n. 4, p. 491-500, 2015. Disponível em: .
    HORKHEIMER, M.; ADORNO, T. W. (Ed.). Temas básicos de sociologia. São Paulo: Cultrix; Editora da Universidade de São Paulo, 1973.
    KOLB, W. L. Ciências Sociais. In: Dicionário de Ciências Sociais. 2. ed. Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1987. p. 184-6.
    MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
    MARX, K. Introdução [à crítica da economia política]. In: GIANNOTTI, J. A. (Ed.). Marx. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 3-25. (v. I).
    MYERS, D. Psicologia social. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
    SKINNER, B. F. Behaviorism at Fifty: The rapid growth of a scientific analysis of behavior calls for a restatement of the philosophy of psychology. Science, v. 140, n. 3570, p. 951-958, 1963. Disponível em: .
    TASSARA, E. T. de O.; ARDANS, O. A relação entre ideologia e crítica nas políticas públicas: reflexões a partir da psicologia social. Revista Psicologia Política, v. 7, n. 14, 0, 2007. Disponível em: .
    VELHO, O. G. Indivíduo. In: Dicionário de Ciências Sociais. 2. ed. Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1987. p. 591.
Como citar:

MASSOLA, Gustavo Martineli; "A psicologia social como projeto utópico", p. 199 -208. In: A psicologia social e a questão do hífen. São Paulo: Blucher, 2017.
ISBN: 9788580392357, DOI 10.5151/9788580392357-14