Prefácio

Leite, Gilles Pedroza;

Resumo:

As razões que levam à escolha do tema deste estudo são diversas e parte delas já datam de algum tempo. No início estava a justificativa primeira, talvez a única razão verídica para ocupar-se com determinado assunto, o gosto. Durante a infância e a adolescência pude assistir de perto a evolução das plataformas desta área, dos games, e do que hoje são considerados clássicos da cultura pop. Este, que nasce apenas como mero produto de entretenimento, não era exatamente o que chamávamos na época de obra de arte, na medida em que seus objetivos eram outros. A medida em que fui amadurecendo, e depois de um contato mais imediato com suas áreas correlacionadas, pude perceber nos games, certas nuances dantes desconhecidas, e, o que antes era fonte de prazer leve, agora passa a ser fonte de reflexão e estudo.Muitos de nossos parâmetros mudam à medida que nosso contato com a arte prolonga-se para além de um primeiro olhar. Todavia, os games sempre estiveram presentes, independente das situações ou lugares, sempre dispostos como uma porta a uma terra encantada e infinita em possibilidades. Durante minha estadia em Portugal obtive um contato mais contíguo com o universo de produção de games e, pude mais uma vez, empreender reflexões a respeito das formas  técnicas e estéticas que imperam no processo de produção do mesmo, a pluralidade da questão da autoria e, das relações entre expectador e jogo.

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